O Expressionismo abstrato

O Expressionismo abstrato nasce na década de 40 do século passado nos Estados Unidos, em Nova Iorque, razão porque assume muitas vezes o termo de Escola de Nova Iorque, e que marca a abstração neste país, assim como um pouco por todo o mundo.
O Expressionismo abstrato acabou por exercer uma forte influência na Europa nas décadas de 50 e 60 tendo sido o primeiro movimento que toma o caminho inverso ao habitual. Nova Iorque coloca-se assim no centro do mundo da arte, muito graças à emigração de intelectuais e artistas da vanguarda europeia. 
O Expressionismo abstrato tem duas correntes principais, a primeira integra-se na corrente da Action Painting, tendência fundamentalmente gestual, como é a de De Kooning, Franz Kline ou Pollock, e a segunda tendência, mais meditativa, integra os pintores Rothko e Gottlieb.
Dizia González Robles em Espanha: ”quero quadros muito grandes”, e Greenberg formulava, por outras palavras mais técnicas, algo idêntico: “Há uma urgência persistente, tão persistente que é em parte inconsciente, em ir mais longe que a pintura de cavalete, que está pensada unicamente para ocupar um sítio na parede, até uma espécie de pintura que se identifique com a parede, que se estenda sobre ela como um mural e reconheça sua realidade física”. Este foi o caminho a que recorreram Pollock e Rothko.

Rouge et Noir, 1966, Antoni Tápies. Kunstmuseum , Sankt Gallen, Suíça.